Neste Dia da Inovação, o Centro explorou a forma como as novas tecnologias podem ter impacto no mundo da aprendizagem e da formação.
“Onde estás?”
“Estou numa mina de ouro no Gana.”
A 11 de fevereiro, os participantes do segundo Dia da Inovação, organizado anualmente pelo Centro, tiveram a oportunidade de entrar nas salas de aula do futuro – sem sair do campus de Turim.
O CIF-OIT convidou seis empresas de realidade virtual para partilharem as suas ideias acerca do futuro da aprendizagem e da formação.
No evento, organizado como uma feira, os participantes tiveram a oportunidade de aprender mais sobre cada uma das tecnologias, fazer perguntas sobre as mesmas e experimentá-las por alguns minutos, antes de avançarem para o expositor seguinte.
Estiveram presentes nos expositores:
“Isto faz parte do nosso plano de ação para promover a inovação na aprendizagem no Centro”, afirmou Andreas Klemmer, Diretor de Formação, no seu discurso de boas-vindas aos participantes do curso e membros do pessoal.
A ideia é promover uma cultura de inovação através da exposição a novas tecnologias, de um local físico para aprender e da oportunidade para ver o que é possível.
Entre experiências de realidade virtual, os participantes foram incentivados a dar uma volta no Olli, o autocarro elétrico e autónomo que irá permanecer no campus do CIF-OIT durante alguns meses.
“Para mim, foi uma experiência positiva”, disse Mostafa Mohamed. “Estava muito bem organizado e valeu a pena. Também tive a oportunidade de passear no Olli pela primeira vez.”
“Talvez eu seja um pouco parcial porque participei num evento da parte da tarde com os peritos da Bodyswaps”, afirmou Francesca Biasiato. E acrescentou:
Foi o mais relevante para o nosso trabalho porque o utilizador pode realmente criar empatia com pessoas e situações específicas. Também estimula a autorreflexão graças aos comentários individualizados e dá a oportunidade de repetir a experiência.
Em exibição estiveram igualmente os pósteres do concurso internacional de arte Posterheroes. A exposição apresentou as obras de arte vencedoras de 2019, cuja criação foi inspirada nos temas de integração, aceitação e diversidade.
A ideia de aprendizagem em três dimensões esteve presente em todo o espaço.
“Foi fascinante”, afirmou Giuseppe Zefola. E prosseguiu:
Experimentei três delas. Uma foi uma sala de reuniões interativa onde, a um dado momento, eu estava a escrever no quadro branco e alguém me respondia, tudo virtualmente. Estou muito entusiasmado com estes novos horizontes que se abrem.
“Eu experimentei a interação com um avatar controlado por inteligência artificial”, disse Nathalie Mirabile. “Ele reagia de uma forma tão credível que me esqueci de que ele não era real! Em termos de aprendizagem e formação, a realidade virtual permite-nos adquirir conhecimentos de uma forma natural. Podemos viver uma situação, repeti-la e ensaiá-la.”
“Eu vejo as vantagens para o futuro”, afirmou Hisham Abdel Rahman. “Este tipo de feira abre os nossos olhos porque vemos a tecnologia aplicada de forma prática e percebemos como poderá ser implementada em programas de formação.”
Ao navegar pelos espaços físicos e aumentados, foi importante manter uma mente aberta, experienciando a aprendizagem e a formação de formas totalmente novas.
É claro que a tecnologia está em constante evolução. E, para algumas pessoas, especialmente as que experimentam a realidade virtual pela primeira vez, a experiência de imersão pode ser intensa.
“O que me impressionou mais foi a transição”, disse Bertrand Momo. E acrescentou:
Entramos num círculo vermelho e, de repente, estamos num mundo totalmente diferente. A experiência é boa, mas há uma fricção entre o antes e o depois. É como um relâmpago.